quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Assassinatos que Mudaram o Rumo da História

As 23 punhaladas infligidas a Júlio César

Júlio César continua a ser uma das personagens mais famosas e carismáticas da história, sobretudo devido ao seu terrível fim. O “ditador perpétuo” (era esse o título que ostentava aquando da sua morte) foi assassinado nos idos de Março do ano 44 a.C., data que, no calendário romano, correspondia ao dia 15 do mês dedicado a Marte, o deus da guerra. Apesar dos avisos da sua esposa, Calpúrnia, que o vira coberto de sangue em sonhos, César dirigiu-se ao Senado. O que poderia acontecer-lhe? O homem mais poderoso de Roma era popular entre a plebe e sentia-se seguro de si mesmo. Porém, desconhecia completamente o perigo que pairava sobre ele. Um grupo de senadores, liderado por Marco Júnio Bruto e Caio Cássio Longino, tinha conspirado para acabar com a vida de César, com medo de que o ditador abolisse o Senado (acabando com os seus privilégios) e instituísse uma monarquia. O que aconteceu a seguir faz parte da lenda: Júlio César recebeu vinte e três punhaladas e pronunciou a célebre frase: “Também tu, Brutus?” (Embora não haja a certeza que o tenha feito. Tudo acabou com o eclodir de uma guerra civil, na qual os assassinos seriam derrotados e o vencedor seria Octávio, sobrinho-neto de César e futuro primeiro imperador de Roma, sob o nome de Augusto.

Na imagem, “La morte di Cesare”, quadro pintado pelo artista italiano Vicenzo Camuccini entre os anos 1804 e 1805. Galeria Nacional de Arte Moderna, Roma.

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