Sharon Tate, vítima da “família” Manson
A 9 de Agosto de 1969, Sharon Tate encontrava-se a duas semanas de dar à luz e o seu marido, o realizador de cinema de origem franco-polaca, Roman Polanski, estava em Londres terminando o seu novo filme. Nesse dia, Sharon almoçou em casa com as atrizes Joanna Pettet e Barbara Lewis, desabafando com elas a sua tristeza por o seu esposo ter de adiar o seu regresso da Europa. Nessa noite, Sharon jantou no restaurante El Coyote na companhia do seu ex-namorado, o famoso cabeleireiro Jay Sebring, Wojciech Frykowski (um aspirante a escritor que, segundo se diz, era traficante de droga) e a namorada deste, Abigail Folger. Após o jantar, foram todos para a casa de Sharon Tate e Roman Polanski, no número 10050 de Cielo Drive. Antes deles, vivera nessa mansão o produtor Terry Melcher, que um furioso Charles Manson pretendia assassinar, revoltado pela sua recusa em produzir um disco seu. Manson, que não sabia que Melcher já não vivia ali, enviou quatro membros da sua “família” até à casa, Tex Watson, Susan Atkins, Linda Kasabian e Patricia Krenwinkel, para matar todos os que ali se encontrassem. Às 22h30, começou um horror semelhante ao de um ritual satânico. Os membros da seita de Manson surpreenderam Sharon e os seus amigos enquanto dormiam e, depois de cortarem a linha telefónica, reuniram todos na sala, onde Watson se apresentou: “Sou o demónio e vim fazer o que o demónio faz”. A terrível morte da actriz, com apenas 26 anos, do seu filho por nascer e de todos os seus amigos comoveu a sociedade norte americana da época e marcaria o princípio do fim da era hippie.
Em cima, uma fotografia da atriz Sharon Tate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário