sábado, 18 de outubro de 2025

Assassinatos que Mudaram o Rumo da História

Trotsky é assassinado no México

"Trotsky" foi uma alcunha que Lev Davidovich Bronstein adaptou, derivada do nome de um dos seus carcereiros, enquanto esteve preso na Sibéria. Trotsky foi um firme opositor primeiro do regime czarista e, mais tarde, de Stalin e dos anarquistas. Também teve divergências com Lenin quanto à concepção do que deveria ser o Partido Comunista, ao ponto de, em 1911, Lenin chegar a referir-se a ele como “o Judas Trotsky”. A perseguição a Trotsky e ao chamado “trotskismo” começou em 1924, após a morte de Lenin, um momento em que a mais pequena crítica ao regime estabelecido por Stalin era considerada alta traição. A 15 de Novembro de 1927, Trotsky foi expulso do Partido Comunista, num momento em que a perseguição promovida pelo Stalinismo se tornara implacável. Em Janeiro de 1928 foi deportado, juntamente com a sua companheira, Natália, para Alma-Ata, no Cazaquistão, tendo sido privado da sua cidadania e expulso da União Soviética em 1929. Apesar disso, Stalin preocupava-se cada vez mais com a atividade de Trotsky no estrangeiro e ficou obcecado com pôr fim à sua vida. No início de 1939, entregou o comando da polícia política a Pavel Sudoplatov, encarregando-o de uma tarefa muito especial: organizar o assassinato de Trotsky no México, onde este se encontrava naquele momento. Um ano mais tarde, a 20 de Agosto de 1940, concretizaria o seu propósito graças a um agente espanhol chamado Ramón Mercader, que desferiu um golpe mortal na cabeça de Trotsky com um piolet, enquanto trabalhava na sua casa da Cidade do México.

Em cima, retrato de Leon Trotski publicado na capa da revista “Prozhektor” em 1924.

 

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