- Da cor do pecado
A cartilha da Defensoria Pública da Bahia explica que a expressão "da cor do pecado", muitas vezes usada como "elogio" por pessoas brancas, carrega a cultura racista de "hiper sexualização dos corpos negros, estigmatizados no período colonial, quando os 'senhores' violentavam sexualmente mulheres negras e encaravam isso como um momento de diversão".
Outras expressões citadas na cartilha também remetem a essa sexualização das pessoas negras, principalmente das mulheres. A publicação destaca que essa objetificação abre caminho para violência sexual e discriminações.
Cartilha da Defensoria Pública destaca que uso de expressões de origem racista podem significar micro agressão a pessoas negras. Cartilha da Defensoria Pública destaca que uso de expressões de origem racista podem significar micro agressão a pessoas negras.
"A expressão 'mulata tipo exportação', por exemplo, muitas vezes dita como forma de elogio, reforça o estereótipo hiper sexualizado que recai sobre mulheres negras, que vem desde a época em que as escravas eram objetificadas e erotificadas, e são vistas até hoje como mulheres que supostamente não servem para se casar”, diz o documento.
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