Em 28 de abril de 1988, o voo 243 da Aloha Airlines, um Boeing 737-200, sofreu uma descompressão explosiva repentina e violenta enquanto voava a 24.000 pés entre Hilo e Honolulu. Uma grande parte do teto da fuselagem e das paredes laterais perto da parte frontal da cabine foi arrancada, deixando a cabine de comando exposta a céu aberto. Apesar da falha estrutural catastrófica, os pilotos conseguiram pousar a aeronave em segurança no Aeroporto de Kahului. Tragicamente, o incidente custou a vida de uma comissária de bordo que foi puxada para fora da aeronave quando a fuselagem se abriu. Ela estava perto da parte frontal da cabine realizando tarefas de rotina. Seu corpo nunca foi recuperado. Incrivelmente, todos os 89 passageiros e os membros restantes da tripulação sobreviveram. Muitos sofreram ferimentos por detritos, rajadas de vento e turbulência, mas o fato de o avião não ter se partido completamente durante o voo foi creditado à habilidade de pilotagem e um pouco de sorte. O incidente foi causado pela fadiga do metal na fuselagem da aeronave, agravada pelo alto número de ciclos de pressurização da aeronave (mais de 89.000 decolagens e pousos). Isso levou a mudanças radicais nos regulamentos de manutenção de aeronaves, especialmente para aeronaves antigas que operam em climas úmidos e com muito sal, como o do Havaí.
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