CALOURO MORRE AFOGADO EM TROTE NA USP
Em fevereiro de 1999, o calouro de Medicina da Universidade de São Paulo Edison Tsung Chi Hsueh, então com 22 anos, morreu afogado em uma piscina da instituição durante uma festa de confraternização com trote. Cerca de 200 estudantes participaram do evento. Em cartas, os estudantes relataram que havia muitos alunos alcoolizados e que veteranos atiraram vários deles na piscina. Um dos calouros disse que os colegas pisavam nas mãos dos jovens para que eles não conseguissem sair da piscina.
Em 2001, os médicos Frederico Carlos Jana Neto, o Ceará, e Guilherme Novita Garcia, apontados como os veteranos que lideraram o trote violento, foram indiciados por homicídio qualificado, junto com os estudantes de Medicina Luís Eduardo Passareli Tirico e Ari de Azevedo Marques Neto. Em 2006, o caso foi arquivado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não havia elementos para justificar as acusações.
O identifo personagem do filme Clube da Luta, que era exibido na sala no momento em que cometeu os crimes. Ele foi condenado a 120 anos de reclusão, mas, em 2007, a pena foi revise reduzida para 48 anos e nove meses.
SOBREVIVENTE DE CHACINA SEQUESTRA ÔNIBUS
Em 12 de junho de 2000, Sandro do Nascimento, sobrevivente da chacina da Candelária, sequestrou um ônibus da Linha 174, no Rio de Janeiro. Ele manteve os passageiros reféns por mais de quatro horas, enquanto toda a negociação era transmitida ao vivo pela televisão. Após a libertação de alguns reféns, Nascimento desceu do coletivo usando a professora Geisa Gonçalves como escudo. Ao tentar atingir o sequestrador, um policial baleou a refém de raspão. Nascimento disparou mais três tiros contra a professora, que morreu no hospital.
Preso, ele foi retirado do local com vida dentro de um camburão, mas chegou morto por asfixia ao hospital. Os policiais apontados como assassinos de Sandro foram absolvidos. O episódio virou o documentário Ônibus 174, de José Padilha e Felipe Lacerda, que ganhou prêmios internacionais.
UNIVERSITÁRIO ATIRA A ESMO EM CINEMA
Em novembro de 1999, o estudante do 6º semestre do curso de Medicina Mateus da Costa Meira, 24 anos, invadiu armado uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e disparou a esmo contra a plateia. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas.
O ex-estudante disse que na época ouvia vozes e se sentia perseguido, se identificando com o personagem do filme Clube da Luta, que era exibido na sala no momento em que cometeu os crimes. Ele foi condenado a 120 anos de reclusão, mas, em 2007, a pena foi revisada e reduzida para 48 anos e nove meses.
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