JOVEM MATA PAIS PARA FICAR COM HERANÇA
Em outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia von Richtofen foi encontrado morto em sua mansão em São Paulo. Uma semana depois, a filha do casal, Suzane von Richthofen, na época com 18 anos, confessou envolvimento no crime. Pouco tempo depois, o namorado de Suzane na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também foram presos e confessaram terem matado o casal com golpes de barra de ferro. Os três planejaram o assassinato para que Suzane ficasse com a herança dos pais.
Em 2006, após quase 56 horas de julgamento, os três foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado em regime fechado. A soma total das penas chegou a 115 anos de reclusão.
MULHER SEQUESTRA BEBÊS EM MATERNIDADES
Em 1986, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, foi sequestrado por Vilma Martins da Costa na maternidade, em Brasília. Os pais biológicos do menino, Jayro e Maria Auxiliadora Tapajós, fizeram buscas pelo filho raptado, mas somente 16 anos depois o caso começou a ser elucidado. Em outubro de 2002, a neta do pai adotivo de Pedrinho acessou a imagem do garoto, ainda bebê, no site SOS Criança e reconheceu as semelhanças do adolescente com Jayro, que também teve sua imagem publicada na internet. Foram feitos exames de DNA que comprovaram a paternidade de Pedrinho. A partir de suspeitas de que a irmã adotiva do menino, Roberta Jamilly, também não fosse filha de Vilma, a polícia fez testes a partir de uma ponta de cigarro deixada por Roberta na delegacia após depoimento. O exame comprovou que Roberta, na verdade Aparecida Fernandes Ribeiro da Silva, era filha de Francisca Maria da Silva, que teve seu bebê raptado da maternidade em Goiânia em 1979.
Vilma foi condenada a 19 anos e 9 meses de prisão pelos sequestros e também por falsificação de documentos e estelionato. Ela fingiu estar grávida e registrou os filhos como legítimos para solicitar benefícios. Pedrinho conheceu os pais biológicos em novembro de 2002. Roberta Jamilly, em fevereiro de 2003.
CIRURGIÃO MATA E ESQUARTEJA AMANTE
Em janeiro de 2003, o cirurgião plástico Farah Jorge Farah matou e esquartejou a ex-paciente e amante Maria do Carmo Alves após uma discussão em seu consultório, em São Paulo. O médico a esfaqueou no pescoço, ferimento que teria causado sua morte. Farah deixou o local e retornou quatro horas depois, quando esquartejou o corpo da mulher em nove pedaços. Para dificultar a identificação, foram removidas também as digitais dos pés e das mãos, além da pele do peito e do rosto.
Segundo a investigação, o médico ainda limpou seu consultório, colocou as partes do corpo de Maria do Carmo em sacos e os guardou no porta-malas de seu carro. Dois dias depois, a polícia encontrou os pedaços no veículo. Farah confessou o crime, mas afirmou que era perseguido pela vítima e agiu em legítima defesa. Em 2008, o cirurgião foi condenado a 13 anos de prisão, mas ganhou o direito de aguardar todas as possibilidades de recurso em liberdade.
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