quarta-feira, 6 de abril de 2022

Crimes que Abalaram o Brasil

EMPRESÁRIO MATA MULHER CARBONIZADA NO RS
No dia 12 de junho de 2004, a jornalista Beatriz Helena de Oliveira Rodrigues foi encontrada carbonizada dentro do carro do marido, o empresário Luiz Henrique Sanfelice,em Novo Hamburgo (RS). O executivo, ex-diretor comercial de uma das maiores indústrias de calçados do País, foi preso e, em 2006, condenado a 19 anos pela morte da mulher. Para a polícia, os motivos eram passionais - ele diz que a jornalista o traía - e materiais - Beatriz havia feito um seguro de vida de R$ 350 mil.

Sanfelice foi para o regime semiaberto três meses após a condenação. Em abril de 2008, ele deixou de se apresentar no presídio onde passava as noites e tornou-se foragido da Justiça. Em 2010, o executivo foi preso na Espanha, país onde tem cidadania. No início de 2011, ele foi extraditado para o Brasil e levado à Penitenciária Modulada de Montenegro, onde ficou preso.

ATAQUES DE FACÇÃO CRIMINOSA MATAM MAIS DE 100
Em maio de 2006, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) promoveu uma série de ataques durante três dias no Estado São Paulo. A ação foi motivada pela transferência de presos, entre eles o líder do grupo, e começou com motins em dezenas de penitenciárias. Bases da polícia e delegacias foram alvos de atentados.

Com boatos de ataques a universidades, escolas e comércio, aulas foram suspensas e lojistas fecharam as portas na capital paulista. Seis dias após o início dos atentados, a Secretaria da Segurança Pública divulgou um balanço de 152 mortos, entre policiais, cidadãos e suspeitos, em 239 ataques em todo o Estado.

MISSIONÁRIA É MORTA POR DISPUTA DE TERRAS
A missionária americana Dorothy Stang, 73 anos, foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu, no sudeste do Pará. Dorothy era defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região paraense de Altamira, área de intenso conflito fundiário. O homicídio ganhou repercussão entre as entidades ligadas aos direitos humanos em todo o mundo.

Cinco pessoas foram condenadas pelo crime: os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que teriam pagado R$ 50 mil pela execução; Rayfran das Neves, o Fogoió, que confessou ter matado a missionária; Clodoaldo Batista, que seria comparsa de Rayfran; e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, que confessou ter contratado os pistoleiros.

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