Foi rejeitado por Harvard
Histórias como essa são mais comuns do que imaginamos, mas seguem espantando a nós, comuns mortais. Carl Sagan atuou por cinco anos como professor assistente em Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo. Em 1967, surgiu a oportunidade de ter um cargo fixo como professor principal, mas não foi isso o que aconteceu.
À época, Sagan seguia produzindo como pesquisador, tendo um de seus mentores na Universidade de Chicago ridicularizado publicamente um de seus trabalhos, chamando-o de prolixo e sem sentido. Harvard, então, achou melhor não lhe oferecer o posto, fazendo com que Sagan fosse trabalhar em Cornell, onde permaneceu até sua morte.
Sagan foi contrário aos programas de orbitação espacial
Em especial ao longo dos anos 1980, o governo norte-americano intensificou seu programa espacial, planejando o lançamento de muitas naves para orbitação espacial. Carl Sagan foi um feroz crítico da iniciativa.
Segundo defendia o astrônomo, enviar astronautas para o espaço com o único objetivo de ficar dando voltas em torno da Terra era, além de desperdício de tempo, um gasto enorme e sem fundamento.
Sagan defendia que os esforços fossem direcionados à exploração espacial, com a tentativa de ir a lugares mais distantes do espaço, quem sabe até encontrando vida inteligente em outros planetas.
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