A Leoa da Bretanha
O marido de Jeanne de Clisson, Olivier, dedicou anos defendendo sua terra Bretanha contra os ingleses, mas ainda assim foi decapitado pelo rei Filipe VI da França quando suspeitaram que ele havia desertado para o lado inglês. A cabeça de Olivier teria sido exibida em um poste fora do castelo de Bouffay, o que foi mais do que suficiente para provocar um incêndio de vingança em Jeanne.
Desesperada por vingança, Jeanne reuniu uma pequeno exército e derrubou as forças pró-francesas da Bretanha em nome de seu marido. Depois disso, ela vendeu todas as terras deles, comprou três navios de guerra e partiu para os mares como uma espécie de pirata. Ela saiu à procura, no Canal da Mancha, de navios franceses de propriedade do Rei Filipe. Ela matava quase toda a tripulação, mas deixava alguns vivos para que alertassem o rei do que ela tinha feito. Seus navios ficaram conhecidos como "A Frota Negra" e ela como "A Leoa da Bretanha".
Os 47 Rōnin
No período Edo do Japão, os samurais frequentemente faziam um juramento de lealdade ao seu mestre, que incluía vingar a morte dele. Segundo a história, o nobre Asano Naganori teve 47 samurais jurados a ele, então em 1701, quando foi forçado a cometer seppuku (tirar a própria vida) após perder uma disputa com outro nobre chamado Kira Yoshinaka, o juramento samurai foi ativado.
Os samurais sentiram que o seppuku tinha sido injusto, mas esperaram dois anos inteiros para colocarem seu plano de vingança em prática, o que deu a Yoshinaka uma falsa sensação de segurança. Então, uma noite, os 47 Rōnin (termo usado para samurai sem mestre) entraram na casa de Yoshinaka, confrontaram-no e ofereceram a ele uma chance de cometer seppuku. Yoshinaka negou, então eles arrancaram sua cabeça e a colocaram na frente do túmulo de seu mestre. Mais tarde, eles se renderam às autoridades e foram condenados a cometer seppuku eles mesmos.
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