Gérson, o eterno Canhotinha de Ouro, não precisava correr — fazia a bola correr por ele. Camisa 8 da Seleção de 1970, foi o cérebro de um dos maiores times que o futebol já viu.
Com passes milimétricos e uma leitura de jogo absurda, comandou um elenco lendário com Pelé, Tostão, Jairzinho e Rivelino. Na final contra a Itália, marcou gol, deu show e foi o maestro da goleada por 4 a 1.
Ídolo por onde passou — Botafogo, São Paulo, Fluminense —, era respeitado também fora de campo: inteligente, firme em suas opiniões e dono de um temperamento forte, se tornou uma das vozes mais autênticas do futebol brasileiro.
Gérson foi mais do que um craque. Foi a mente brilhante por trás da magia.
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