Holocausto Canibal
Apesar de não ser o primeiro filme a tentar “enganar” o público fingindo mostrar imagens reais, “Holocausto Canibal”, de 1980, é, sem dúvidas, um dos mais famosos deles. A ideia da produção do longa era “revelar” as filmagens feitas por uma equipe que gravava um documentário sobre tribos canibais na Amazônia. Por isso, toda a filmagem é feita nesse estilo, usando inclusive indígenas da região como atores, o que levou muita gente a acreditar que as cenas de morte eram reais.
Com todos os boatos em torno da obra, o filme chegou a ser confiscado por dez dias depois da estreia e o diretor Ruggero Deodato foi acusado, acredite, de assassinato! Mais uma vez, os membros da equipe precisaram comparecer perante um tribunal para provar que eram apenas efeitos especiais. Deodato teve que quebrar o contrato que havia feito com os atores – de que eles ficariam fora da mídia por um ano – para levá-los a um programa de televisão.
Além das mortes chocantes, o filme ainda contém imagens de animais sendo abatidos – incluindo um macaco decapitado com um facão. O tribunal considerou o diretor e os produtores da obra culpados de obscenidade e crueldade animal.
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