São Paulo foi fundada em 1554, somente 326 anos depois a Força de Segurança Pública instituiria a implantação da corporação.
Neste intervalo, os 5 incêndios de grande proporção registrados na cidade foram combatidos assim: do poço até o local incendiado formava-se uma fila com homens, mulheres, crianças e policiais voluntários onde passavam baldes com água de mão em mão e lançados nas chamas. Também usavam ferramentas precárias, bombas de água e carros-pipas puxados por mulas, que demoravam para se deslocar pela cidade, lembrando que naquela época as vias também não eram asfaltadas, só em 1911 o Corpo de Bombeiros teria automóveis motorizados.
Dos locais atingidos, um não encontrei referência, os outros eram uma livraria, uma loja de ferragens, um barril de pólvora e a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, este último se tornou imprescindível a implantação de uma estrutura com mão de obra especializada para este tipo de ocorrência.
Em Março de 1880, ainda província, na antiga Rua do Quartel (já publicamos uma mapa da região da Sé mostrando onde ficava essa rua), com um efetivo de 20 homens, São Paulo ganha seu Corpo de Bombeiros. Além dos homens a corporação recebeu do Governo Imperial, bombas de água capaz de projetar água até no telhado de um edifício com dois andares e mangueiras.
Na foto da publicação o Corpo de Bombeiros com o maquinário da época.
Os avisos de incêndio seriam emitidos pelo tocar dos sinos das igrejas locais.
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