Tropa de Elite (2007)
Fenômeno no cinema brasileiro antes mesmo de estrear, “Tropa de Elite” elevou Wagner Moura ao status de celebridade internacional e repetiu o feito de “Cidade de Deus”: fazer uma denúncia da violência nos morros cariocas sem abrir mão de um estilo narrativo sofisticado. O filme não teve tanta bilheteria quanto seu sucessor (em parte por causa da pirataria), mas venceu o Urso de Ouro em Berlim.
(José Padilha)
Tropa de Elite 2 (2010)
A sequência de “Tropa” é dona da maior bilheteria nacional da História, e deve seu sucesso em parte à repercussão do filme de 2007. Diferente daquele, este transfere o foco da luta entre traficantes e policiais para a luta entre policiais e políticos corruptos. A mensagem ressoou a insatisfação popular, não apenas com o governo carioca, mas com toda a classe política. Não é difícil encontrar paralelos entre a bilheteria deste filme e as manifestações de junho de 2013.
(José Padilha, 2010)
2 Coelhos (2012)
Afonso Poyart escolheu um caminho diferente de outros diretores brasileiros e decidiu arriscar num gênero quase exclusivamente hollywoodiano: a ação. Pois ele o fez tão bem que seu filme seguinte, “Presságios de Um Crime”, seria rodado nos Estados Unidos, com participação de Anthony Hopkins. “2 Coelhos”, contudo, continua sendo seu maior sucesso, narrando a história de um homem que, depois de se livrar da cadeira graças a um político corrupto, elabora um plano sofisticado para fazer justiça à sua maneira.
(Afonso Poyart, Brasil)
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