O ditador russo Joseph Stalin foi um poeta durante seus tempos de estudante, na Geórgia, e inclusive sonhou se profissionalizar na área. Segundo o biógrafo Robert Service, autor de Stalin: Uma Biografia, ele perdeu o interesse pela poesia quando começou a associá-la à elite georgiana — preferindo, em vez dela, dedicar-se ao estudo do socialismo, da política e da economia. O interesse dele pela poesia é ainda mais instigante, pois ele mandou prender um poeta, Osip Emilievich Mandelstam, que havia publicado um poema depreciativo sobre ele.
O ditador italiano Benito Mussolini é conhecido pelo seu rosto endurecido, que simboliza o fascismo na Itália. Ele foi um dos facínoras mais odiados de todos os tempos, a ponto que, quando foi executado, até seus aliados cuspiram em seus restos mortais. Por isso, é quase inacreditável saber que ele escreveu um romance chamado Clauda Particella, l’amante del cardinale — que fez sucesso e foi traduzido em 10 línguas. Como ele escreveu o livro em 1910 e só se tornou um ditador desumano anos depois, pode ser que sua maldade se tenha desenvolvido mais tarde.
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