Algumas pessoas não vivem sem Coca-Cola, o refrigerante mais popular do mundo. Dizem que cura ressaca, que mata a sede, que acaba até com diarreia. O que ninguém diz, porém, é a lista de ingredientes que compõe esse líquido tão cultuado.
A bebida, que teria sido criada por engano, é imitada por aí, mas os resultados “genéricos”, como você bem sabe, não chegam nem perto do original. Qual seria, afinal, o ingrediente secreto da Coca-Cola? Tem gente por aí que acredita que há cocaína no refrigerante e que seria por isso que gostamos tanto — e, inclusive, a droga seria o fator responsável por deixar alguns consumidores viciados.
Já teve Coca aí na geladeira!
A cocaína já fez parte da receita da Coca-Cola, sim. Mas só no passado. Até 1903, a bebida continha uma quantidade significativa da droga, afinal, os malefícios do narcótico só foram conhecidos alguns anos depois — a droga chegou até mesmo a ser usada como parte de terapias psicológicas e psiquiátricas, e era legalizada nos EUA até 1914.
Mesmo com todas as evidências comprovando que havia, sim, cocaína na fórmula do refrigerante, há mais de 100 anos a companhia que produz a Coca-Cola afirma que não existe, nem nunca existiu, cocaína entre os ingredientes de fabricação da bebida. O que se sabe é que em 1903 muitos consumidores exigiram que o narcótico fosse retirado de todas as bebidas produzidas pela empresa.
Ainda assim, o produto só foi considerado 100% livre da droga em 1929, quando cientistas aperfeiçoaram o processo de remoção das substâncias psicoativas das folhas de coca. Ou seja: desde 1929 não há mais vestígios de cocaína na bebida.
A fórmula da Coca-Cola ainda continua secreta, mas o que se sabe é que não há mais cocaína nela. Isso, porém, não significa que o refrigerante seja inofensivo: ele é fonte de muito açúcar e outras substâncias capazes de prejudicar dentes, ossos e a saúde de modo geral, principalmente se consumido em excesso. Nunca, nunca mesmo, substitua água por Coca-Cola!
Fontes Live ScienceNew York Times
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