Uma pegadinha que durou 60 anos
Em 1917, na vila de Cottingley, na Inglaterra, Elsie Wright e sua prima, Frances Griffith, começaram a espalhar para a família que podiam ver e brincar com fadas. Ninguém as levou a sério, até que elas apareceram com fotos para provar. As imagens, em que elas aparecem brincando e admirando pequenas figuras femininas com asas, chegaram à mídia em pouco tempo e levantaram discussões sobre a existência desses seres.
A coisa saiu do controle quando a 'Theosophical Society', um grupo de estudos de acontecimentos religiosos e místicos, pediu as fotos e concluiu que elas eram reais. Este grupo continha membros importantes da sociedade britânica, como Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
No entanto, 60 anos depois, as primas confessaram que as fotos eram falsas. Frances entendia de técnicas de fotografia e desenhou as figuras aladas nos negativos, copiando de um livro infantil. Segundo elas, a pegadinha era para se vingar da família, mas depois que tanta gente importante entrou no debate, elas não souberam como desmentir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário