Uma mulher amarga e segura da sua própria imaginação, acredita apenas na própria palavra, além do filho mimado e desprovido de humildade, é claro.
Ela acredita ser da alta sociedade, quando na verdade, vive apenas da pensão do falecido marido, já que só obteve renda própria depois de alugar o restaurante.
Antes disso, já chegou a ter que vender churros em momento de crise.
Isso tudo somente comprova que seu ego, altíssimo, a fez acreditar que é superior a qualquer um da vizinhança.
Sabendo da própria solidão, se submete a conversar com os vizinhos que tanto fala mal. Sempre querendo se sobressair em discussões, Florinda não admite estar errada e poucas vezes ouviu o que o próximo tinha a dizer.
Poucas vezes demonstra sentimentos fortes, como no dia em que mostra preocupação com o frio que o Chaves sente por não ter agasalho, ou quando todos imaginam que Chaves foi morto em um atropelamento, onde Florinda chora.
Falando em sentimentos, Florinda é apaixonada por um professor que se acha superior a todos por ser mestre e ter mais conhecimento geral de todos do cortiço.
Ele é o único de todo o seriado que consegue deixar Florinda calada e sem respostas, colocando-a em lugar inferior no local de fala.
Resumidamente, uma pessoa raivosa, descontrolada, traumatizada pela perda do marido, sem um pingo de senso de humor.
Mas uma única coisa não pode ser negada: Florinda nunca demonstrou falta de humanismo!
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