Papel do cientista forense
Nos seriados, os analistas forenses parecem ser figuras proeminentes no meio de investigações criminais e sempre muito ricos. Porém, existe muito menos glamour em torno da profissão, com salários longe de serem exorbitantes e com autoridade limitada em casos criminais.
Por exemplo, pelo menos na maioria dos lugares, os cientistas forenses não podem dar voz de prisão a um suspeito. Por ser uma profissão que entra em menos contato com o perigo constante, esses trabalhadores não são os melhores remunerados em uma delegacia de polícia. Até por isso, muitos acabam buscando um segundo emprego.
Papelada e burocracia
A profissão de investigador criminal parece muito mais radical quando retratada nas telonas e telinhas. Na vida real, existe muita papelada envolvida por trás do trabalho em campo. Tudo que é encontrado em uma cena de crime precisa ser minuciosamente documentado — algo que requer bastante tempo.
As fotos precisam ser submetidas à prova em um CD ou outra mídia com cadeia de custódia. Com isso, um investigador passa uma bela porção do seu trabalho relatando acontecimentos. Para cada hora passada em uma cena criminal, muitas horas de trabalho de escritório não são noticiadas.
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