Aquarius (2016)
Indicado à Palma de Ouro, o longa de Kléber Mendonça Filho (“O Som ao Redor”) traz Sônia Braga no papel de uma viúva, crítica musical, que é a última moradora de um antigo edifício e tenta resistir às investidas de uma companhia que já comprou todos os outros terrenos à sua volta.
(Kléber Mendonça Filho, Brasil)
De Onde Eu Te Vejo (2016)
Fechando um ciclo recente de romances cotidianos, está “De Onde Eu Te Vejo”, longa de Luiz Villaça sobre um casal adulto que se separa, mas continua vivendo em apartamentos vizinhos. O filme se destaca por apostar em protagonistas fora da faixa etária padrão de 20 a 30 anos (ou menos) e, além dos personagens, também trabalha a cidade como protagonista, com atenção especial à arquitetura.
(Luiz Villaça, Brasil)
Que Horas Ela Volta? (2015)
Premiado em Berlim e Sundance, “Que Horas Ela Volta?” reforçou o discurso do conflito de classes com um detalhe inovador, trazendo uma personagem pobre que estuda para passar numa universidade conceituada enquanto se hospeda na casa onde sua mãe trabalha como empregada. O tema não é novo, mas a ideia de uma juventude mais antenada e consciente de seus direitos ganhou peso e conquistou o público e a crítica.
(Anna Muylaert, Brasil)
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