Há 85 anos, morria aquele que foi um dos maiores escritores e poetas portugueses.
Fernando Pessoa foi o principal escritor do Modernismo português e fragmentou-se em mais de uma centena de heterónimos e personalidades literárias.
Viveu modestamente num quarto em Lisboa e desprezava, o que se pode chamar de uma “vida normal”, aceite socialmente, como deixou bem expresso em várias poesias.
Morreu com apenas 47 anos, depois de ter sobrevivido às doenças mais mortíferas da época, como a tuberculose ou as epidemias de gripe.
Autor de obras como a "Mensagem" e "O Livro do Desassossego", hoje deixamos-lhe um dos seus poemas:
Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.
Fernando Pessoa/Alberto Caeiro.
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