Empenho, dinheiro e muito sangue
Ser reconhecido como um cavaleiro envolvia muito mais do que ter uma bela armadura e um cavalo confiável, sendo preciso longos anos árduos de treinamento, muitas vezes desde a infância, para atingir o patamar de um verdadeiro mestre espadachim.
Além disso, os gastos relacionados não eram pequenos, seja para o treinamento com os grandes mestres, que sabiam muito bem o valor das técnicas que estavam transmitindo para seus discípulos, seja para se ter uma arma.
"Até mesmo a fabricação de uma espada pequena exigia uma incrível quantidade de aço. O imenso custo significava que não era apenas ter uma arma e dizer, 'bem, vou sair agora e espetar alguém. Você não iria querer danificá-la'", explicou Richard Scott Nokes, professor de literatura medieval da Universidade Troy, no Alabama, Estados Unidos.
Então, as lições aprendidas envolviam mais como sobreviver a qualquer custo e finalizar o oponente rapidamente do que fazer uma luta nobre e cheia de honra, com os livros restantes atualmente especializados nessas técnicas apresentando golpes com nomes como "enforcamento duplo" ou o singelo "esmaga crânios".
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