sexta-feira, 1 de julho de 2022

Criaturas Praticamente Vivas da Literatura Mundial

- O peixão de Ernest Hemingway 

 um velho, um mar de ignorância, um peixe enorme (o maior que já se teve notícia…). Fisgado, nadou, nadou e morreu, não na praia, como o seu senil e já combalido algoz, mas, na proa de um barco bem menor do que ele. Ali, na solidão das marés, em matéria de grandeza moral, rolou um empate técnico: um pescador em final de carreira sonhando ainda em fisgar o maior peixe de toda a sua vida; um peixe sonhando em degustar as sardinhas mais saborosas dos sete mares.

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