Fertilizantes industriais
Os fertilizantes industriais surgiram na época da Primeira Guerra, mas não para a função de fazer germinar algo e sim para a fabricação de explosivos.
De acordo com o artigo do Nautilus, pouco antes da guerra, os químicos alemães Fritz Haber e Carl Bosch desenvolveram um processo para converter o nitrogênio atmosférico em uma forma biologicamente disponível (amônia), utilizando em alta pressão e temperatura. Isso permitiu que a Alemanha produzisse nitratos artificiais para criar explosivos, como o TNT.
Essa produção deu mais autonomia para os alemães, pois, antes, os nitratos vinham de depósitos de guano chilenos (guano é o nome dado às fezes de aves e morcegos que concentram uma grande quantidade de nitrogênio), que produziam uma oferta limitada.
Então, quando a guerra estourou, a Alemanha tinha apenas nitratos naturais suficientes para durar cerca de seis meses. Mas, com o novo processo químico, eles puderam criar explosivos por muito mais tempo.
E foi esse mesmo processo que acabou sendo adotado para a fabricação de fertilizantes a base de nitrato, que sustentam a agricultura industrial em grande escala hoje em dia.
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