quarta-feira, 20 de setembro de 2023

As Obras mais Famosas do Mundo e Suas Localizações

Retrato da mãe do artista, James McNeill Whistler

Arranjo em Cinza e Preto nº1 ou Retrato da mãe do artista (original: Arrangement in Grey and Black No. 1 ou Portrait of the Artist’s Mother),[1] famoso sob o seu nome coloquial a Mãe de Whistler (original: Whistler’s Mother) de 1871 é uma pintura de óleo sobre tela, do pintor americano James McNeill Whistler. A pintura é 56,81 por 63,94 polegadas (144,3 x 162,4 centímetros), dispostas numa armação do próprio projecto de Whistler, e agora é propriedade do Musée d’Orsay, em Paris apesar de ocasionalmente fazer turnês mundiais. 

A pintura é um ícone da arte americana, apesar de raramente aparecer nos Estados Unidos. Esta pintura foi também tema central na trama do filme de 1997 com Rowan Atkinson.

O beijo, Gustav Klimt

O beijo (original em alemão: Der Kuss) é um quadro do pintor austríaco Gustav Klimt. Executada em óleo sobre tela, medindo 180×180 centímetros, entre 1907 e 1908, é uma das obras mais conhecidas do Klimt, graças a um elevado número de reproduções.

A obra pertence ao período designado de fase dourada da criação do autor e é representada por sinais característicos biológicos e psicológicos do sexo – as formas estão definidas por ornamentos retangulares (masculina) e arredondados (feminina).

A ornamentação (auréola) que envolve o casal é definida pelo contorno masculino com as suas costas, qualificado como “tipo torre” ou “campanulado”, simbolizando a masculinidade no pescoço forte do homem que impõe o movimento. É ele que, no abraço, segura a cabeça da mulher e vira-a a fim de beijá-la. A mulher, ao contrário, é representada de forma passiva – ajoelhada em frente ao homem – num gesto claro de subordinação.

A composição do quadro é antagônica e sugere mais de uma possibilidade de interpretação: por um lado evoca a felicidade da união erótica, por outro, questiona a identidade das duas pessoas e dos dois sexos. Para Gert Mattenklott (1942-2009), esse traço é recorrente nos desenhos de Klimt – “… mulheres em trajes longos, estreitos como cintas elásticas..”, escondem a “diferença feminina do corpo para simular o que lhes falta. Tornam-se símbolo daquilo que não têm: …um fetiche na câmara dos apetrechos dos prazeres.”.

A obra está no: Österreichische Galerie Belvedere, Viena.

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