Desde os anos 1960, os pastéis são a atração definitiva da feiras-livres paulistanas.
Um grupo de imigrantes japoneses, sem emprego, aprendeu com chineses em Santos como preparar uma massa simples, que, imersa no óleo quente, ficava crocante e desmanchava na boca. Na capital, um dos pupilos experimentou rechear a receita com gostosos ingredientes. Sucesso absoluto: quase todas as feiras ganharam sua barraca de pastel.
Como documentam jornais da época, fiscais municipais, contudo, sem ter regras para monitorar a produção, proibiram a venda. A reclamação foi geral, e a prefeitura acabou cedendo. A partir do primeiro dia de julho de 1978, pasteleiros puderam aquecer seus tachos de óleo tranquilamente.
Outra vitória doce aconteceu em outubro de 1982, quando oficializaram a venda do caldo de cana, reivindicada novamente pelos japoneses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário