– Ben Padilla
Apesar de termos a impressão de que o desaparecimento de aeronaves seja algo corriqueiro, especialmente depois da extensa cobertura que tivemos sobre o tema durante o ano, a verdade é que esses eventos são relativamente raros — e sempre muito intrigantes. Esse é o caso envolvendo Ben Padilla, um mecânico de aviões norte-americano que sumiu do mapa com um Boeing 727 em 2003.
O sumiço aconteceu depois que Padilla foi até Angola para supervisionar a reforma de um antigo 727. Durante um teste no qual a aeronave só deveria taxiar pela pista para testar o funcionamento dos motores, o Boeing — ocupado pelo norte-americano e um congolês chamado John Mikel Mutantu — decolou em direção ao Atlântico com o transponder desabilitado e sem pedir autorização ou se comunicar com a torre.
A aeronave carregava milhares de galões de diesel e, embora Padilla tivesse uma licença de piloto, nenhum dos homens a bordo tinha experiência suficiente para pilotar um 727. Até onde se sabe, Mutantu sequer possuia habilitação. Testemunhas contaram que, antes de decolar, o avião ziguezagueou erraticamente pela pista, sugerindo que ocorreu algum tipo de luta na cabine.
O caso foi investigado por várias agências de segurança, já que, devido à carga do Boeing, temia-se que o desaparecimento pudesse estar relacionado com uma missão terrorista. No entanto, apesar disso, curiosamente o FBI encerrou o caso de repente e sem dar explicações em 2005, e nem Padilla, Mutantu ou o 727 voltaram a ser vistos. Uma das teorias é a de que os donos do Boeing resolveram dar fim no avião para receber o dinheiro do seguro, mas o mistério persiste.
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