segunda-feira, 14 de julho de 2025

Assassinatos, Crimes e Transgressões na Idade Média

Assassinato da Rainha Brunilda, 613

Brunilda (c. 543-613) foi rainha consorte do reino franco da Austrásia pelo casamento com o rei Sigeberto I. Depois que sua irmã foi assassinada, Brunilda passou décadas se vingando por sua morte, um período que a colocou em conflito com a Igreja, a nobreza e outros membros da dinastia merovíngia. Os acontecimentos vieram à tona depois que o marido de Brunilda foi assassinado. Ela acabou sendo derrotada em batalha e, mais tarde, brutalmente executada. A rainha foi amarrada aos cascos de cavalos selvagens e desmembrada — uma maneira excepcionalmente bárbara de morrer mesmo para os padrões medievais.

Sínodo do Cadáver em 897

Em Roma, num dos episódios mais bizarros já registrados durante a Idade Média, o Papa Estêvão VI ordenou a exumação do Papa Formoso, que estava morto há vários meses, e levou seu corpo a julgamento por crimes que ele supostamente havia cometido quando estava vivo. O acontecimento ficou conhecido como o Sínodo do Cadáver ou Synodus Horrenda. Após ser considerado culpado dos crimes, o reinado de Formoso foi invalidado e o corpo foi então reenterrado em uma sepultura comum.

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